sexta-feira, 22 de junho de 2007

Rumo ao sul

Antes, a madrugada que apenas começava...
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[diário de viagem de um louco]...
parte 7


O frio era de gelar os ossos. As dezenas de cartazes nas mãos indicavam que viriam boas horas pela frente, e o melhor a fazer era espalhá-los nos pontos onde mais chamassem a atenção. Então quase todo poste de quase toda esquina da cidade naquela noite tinha o cartaz da festa do dia seguinte colado. Ao longo do caminho muita conversa e risada pra espantar o frio. Até luva nas mãos era necessário. E as horas iam passando lentamente, ao contrário dos nossos passos rápidos e apertados. Madrugada adentro, por mais fria que fosse era mais uma das inesquecíveis...
E novamente já passava das 5 da manhã. Dia amanhecendo, hora mais fria! Ao término, as tradicionais caminhadas até o Q.G. mais decisões acertadas para o dia seguinte, o dia D.
Volta para o hotel congelando de frio e umidade... Acordar, só lá pra Dez.. Digo, 2 ou 3 da tarde!
Feito então, acordar, almoçar, ir para o Q.G. ajudar a opinar [leia-se 'dar palpite'] na playlist dos dj's e donos da festa... Então tudo quase pronto, levam os equipamentos pro local, cada um pra suas casas se arrumar, e eu para o hotel ver se as pilhas carregaram, escolher o casaco da noite e sair. Acho que escolhi uma blusa muito fina...
Passando pela porta, algumas pessoas bebendo antes de entrar, dou um pulo lá dentro pra ver como estão as coisas. Dali um pouco as músicas começam a tocar e todos entram. Música boa faz isso sozinha! Que comece então, a festa tão esperada!
A partir daí os tragos ajudam a entrar em transe e todos se animam, o local se torna quente, alguém me revela uma agradável surpresa... Tudo vai maravilhosamente bem.
E as horas passam, os dj's se alternam e mesmo com algumas pessoas mugrando no meio da madrugada, a chuva torrencial chega lá fora, trás todos novamente pra dentro e aquilo tudo se infla novamente. No meio de tudo os flashes registram tudo o que for possível e as pilhas que não carregaram deixarem. Pausas pra descansar, beber um gole, e recomeçar. Madrugada adentro...
Tão adentro que o dono do local quer fechar. Um desentendimento que quase acaba com a noite e muda os planos para as festas futuras. Talvez mudar seja bom, mesmo eu não estando mais aqui...
Na saída, um pouco de nervosismo, natural pelos acontecimentos. Devia estar uns 3 graus, mais a garoa fina, imaginem a sensação... No meu corpo uma camisa de gola e uma blusa tão fina quanto café mal feito! Isso porque o casaco eu tive que passar a outra pessoa, tremendo ao mesmo tempo de frio e de nervosa. E apesar de congelar novamente ali, estranhamente eu não tremia. Até hoje não sei dizer porque...
Mas, para fechar a noite, a devolução do casaco, e algumas palavras balbuciadas no calor da noite fria e da emoção... Talvez certas, talvez na hora errada. Só o tempo diria. E disse. Demorou, claro, mas este diário não existiria se aquelas palavras naquele momento fossem completamente nulas...
Volta pro hotel então. Agora sinto realmente que as horas passam rápido e que o fim da viagem está perto. Apenas mais uma noite e dois dias...


[continua...]

4 comentários:

uma pessoa aleatória disse...

BLUSA FINA, PARECE DE VIADO !!!!

Unknown disse...

a rigor seria isso!

Anônimo disse...

Hum... claro q congelado nao treme né! =P
Picolé de Thiago, huhuhuh me lembre disso no verão... brrrr!
byebyebye!
quantos chapters faltam?

Anônimo disse...

humm... só mais um, se não me engano...