quinta-feira, 14 de junho de 2007

Rumo ao sul

Na última parte, a hora do jogo...
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[diário de viagem de um louco]...
parte 5


Muita tensão e pouco futebol. Pelo menos a companhia era agradável. Se não valeu pelo jogo, valeu pela bagunça... E depois, mais alguns momentos tranqüilos, mp3 player compartilhado a dois até quase cochilar no sofá...
Depois, então, mais caminhadas até a casa de outros amigos. Parando pra ver tv, falar besteiras e comer mais um pouco... Haverá uma festa essa semana, então há várias reuniões pra definir as músicas e como será feita a propaganda.
Então sentam-se todos numa cama, outros na poltrona... A distração é Guitar Hero, viciante! Aquelas músicas já grudaram na cabeça, ajudando a formar a trilha sonora da viagem...
A despedida hoje é um pouco mais tarde. Amanhã é véspera de feriado, dia que todos ficam na rua... Até a manhã seguinte. Então uma caminhada tranqüila de volta ao hotel, e os planos pra longa noite de amanhã...
Dia seguinte, o sol da tarde ajuda no frio, mas as conseqüências daquele chuveiro frio e da umidade desse lugar já fizeram efeito... Gripe. Nem a rinite, nem a sinusite. É gripe mesmo, das fortes... Lenço no bolso e vamos pra rua então!
Mais uma reunião e fica decidido como serão os cartazes e flyers da festa. Divulgação só amanhã, porque hoje é dia de todos irem aos botecos beber e falar besteira. Já não era sem tempo!
A noite então, se encontram na casa de alguém e vão todos juntos. O lugar é famoso, há tanta gente que a maioria prefere ficar do lado de fora mesmo, em pé, encostados nos muros ou sentados nas altas calçadas. Conversando, me divertindo, e por que não, tomando uns tragos também!
Conhecendo mais gente, vendo quem eu não via desde a chegada, o frio já nem importa tanto assim! Vou lá dentro pegar mais cerveja pra todos então... Mas a cerveja acabou?.. 'Vamos comprar no bar ali do lado então', dizem os que estão habituados com o lugar... Eu concordo, compramos mais bebidas e continuamos as conversas. Mas, na falta do líquido dourado, o boteco fecha cedo... Que fazer?.. 'Bom, vamos dar umas bandas até a avenida', sugere alguém ali... Então vamos todos, um grupo de jovens 'pensando bobagens, bebendo besteiras', mas nem tão bobagens assim! Ali, talvez a experiência mais rica de intercâmbio com o pessoal de lá: enquanto seguem todos andando, bebendo [e alguns fumando] pra espantar o frio, discussões sobre a sociedade em geral, músicas, comportamento... E em especial o nosso ídolo em comum, Humberto Gessinger, que profetiza suas palavras na forma de músicas, e nós o seguimos, olhando o mundo de forma diferente do resto... Aquela noite pode ter acabado, mas aquele momento foi eterno. A leveza de se sentir em casa em ruas tão geladas, mas cheias de calor e companhias agradáveis. Tudo isso dava um gosto de 'quero mais' no meio da viagem, e ao mesmo tempo uma impressão do que seria deixar tudo isso pra trás...


[continua...]

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