terça-feira, 25 de setembro de 2007

Anti-síndrome de Estocolmo

Outrora as assombrações eram penosas. Perseguiam em sonhos, datas, devaneios. Quando o consciente não lhes dava atenção, buscava as armas do sub-consciente, que era bem mais cruel.
Mas mesmo as piores assombrações deixam de assustar, e eventualmente, acabou de fato acontecendo. Os fantasmas perdem força com o tempo, com os novos olhares, com as novas chances que o pensarpositivamente traz.
E, com o tempo, novos fantasmas podem surgir. Talvez menos cruéis, que não nos deixe tão paranóicos, insones, auto-destrutivos... E coisas do gênero.
Talvez assombrações viciantes. Que você teme, mas não pode ficar sem. Que se tortura quando te rodeiam, mas se sente melhor ao seu lado, quando te assombram, do que nas horas ou dias restantes em que não se manifestam.
E qual não é a dúvida do ser em questão assombrado em fazer algo mais para fazer parte da vida dos fantasmas... Mas fazer o que, e como? Fantasmas servem para isso mesmo, qualquer aproximação terá suas conseqüências, e estas indagações são uma tortura psicológica enorme.

Enfim, fantasmas já foram amedrontadores e torturadores... Hoje são um vício inexplicável.

3 comentários:

disse...

Fantasmas são, realmente, torturas viciantes.

;)

Alice Cheng. disse...

às vezes os fantasmas voltam para me assombrar. e tenho de lidar com eles, pq de repente, eu sou um deles.

blog legal o seu.

Lucky Charm disse...

vc é meu fantasminha preferido!!
ahahaha, mas vc nao tem o menor talento pra me assombrar!! =P