Feliz é quem tem uma cor favorita, mas se acostuma a gostar das outras. É como ter um prato favorito -pizza por exemplo- mas ainda assim não deixar de devorar uma salada, por exemplo.
Feliz porque, afinal, ter suas preferências mas não deixar de reconhecer coisas diferentes é entender que há espaço para todas. O que seria dos beija-flores, por exemplo, se sua visão fosse monocromática? E o que seria de nós, também.
Por vezes nos acostumamos a nos enclausurarmos em um mundo cinza. Nada contra o cinza também, mas quando há um excesso de tons iguais naquilo que enxergamos é porque algo vai mal. E estar em paz é enxergar as cores -as diferenças- que estão por aí.
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