Na última parte, a hora do jogo...
-
[diário de viagem de um louco]...
parte 5
Muita tensão e pouco futebol. Pelo menos a companhia era agradável. Se não valeu pelo jogo, valeu pela bagunça... E depois, mais alguns momentos tranqüilos, mp3 player compartilhado a dois até quase cochilar no sofá...
Depois, então, mais caminhadas até a casa de outros amigos. Parando pra ver tv, falar besteiras e comer mais um pouco... Haverá uma festa essa semana, então há várias reuniões pra definir as músicas e como será feita a propaganda.
Então sentam-se todos numa cama, outros na poltrona... A distração é Guitar Hero, viciante! Aquelas músicas já grudaram na cabeça, ajudando a formar a trilha sonora da viagem...
A despedida hoje é um pouco mais tarde. Amanhã é véspera de feriado, dia que todos ficam na rua... Até a manhã seguinte. Então uma caminhada tranqüila de volta ao hotel, e os planos pra longa noite de amanhã...
Dia seguinte, o sol da tarde ajuda no frio, mas as conseqüências daquele chuveiro frio e da umidade desse lugar já fizeram efeito... Gripe. Nem a rinite, nem a sinusite. É gripe mesmo, das fortes... Lenço no bolso e vamos pra rua então!
Mais uma reunião e fica decidido como serão os cartazes e flyers da festa. Divulgação só amanhã, porque hoje é dia de todos irem aos botecos beber e falar besteira. Já não era sem tempo!
A noite então, se encontram na casa de alguém e vão todos juntos. O lugar é famoso, há tanta gente que a maioria prefere ficar do lado de fora mesmo, em pé, encostados nos muros ou sentados nas altas calçadas. Conversando, me divertindo, e por que não, tomando uns tragos também!
Conhecendo mais gente, vendo quem eu não via desde a chegada, o frio já nem importa tanto assim! Vou lá dentro pegar mais cerveja pra todos então... Mas a cerveja acabou?.. 'Vamos comprar no bar ali do lado então', dizem os que estão habituados com o lugar... Eu concordo, compramos mais bebidas e continuamos as conversas. Mas, na falta do líquido dourado, o boteco fecha cedo... Que fazer?.. 'Bom, vamos dar umas bandas até a avenida', sugere alguém ali... Então vamos todos, um grupo de jovens 'pensando bobagens, bebendo besteiras', mas nem tão bobagens assim! Ali, talvez a experiência mais rica de intercâmbio com o pessoal de lá: enquanto seguem todos andando, bebendo [e alguns fumando] pra espantar o frio, discussões sobre a sociedade em geral, músicas, comportamento... E em especial o nosso ídolo em comum, Humberto Gessinger, que profetiza suas palavras na forma de músicas, e nós o seguimos, olhando o mundo de forma diferente do resto... Aquela noite pode ter acabado, mas aquele momento foi eterno. A leveza de se sentir em casa em ruas tão geladas, mas cheias de calor e companhias agradáveis. Tudo isso dava um gosto de 'quero mais' no meio da viagem, e ao mesmo tempo uma impressão do que seria deixar tudo isso pra trás...
[continua...]
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quinta-feira, 14 de junho de 2007
Rumo ao sul
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quarta-feira, 13 de junho de 2007
Entenda meu canto...
Não sei se vai dar pra visualizar direito... Mas essa é uma parte da minha escrivaninha! ;]
Relógio [despertador], pedras com kanjis [que vou comprar mais essa semana], caneta, O Mundo de Sofia, dicionário de Italiano, dicionário de Português [que usei na 7ª série], a caixa do meu óculos, marca Playboy [é, com o coelhinho e tudo...], o Snoopy que comprei pra minha sobrinha e finalmente a capinha do meu cd de anime songs e de Asian Kung-fu Generation, que está no drive...
Ainda tem mais pra mostrar!
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sexta-feira, 8 de junho de 2007
Textos antigos: "Cidade Grande p.m."
Eis a segunda parte... Se completam...
-
Cidade Grande p.m.
Não é o cansaço pós-almoço
É a tarde lenta, é o dia lento
Não é o sol descendo
Por trás dos prédios no fim da tarde
Não é voltar pra casa
E encontrar o silêncio
É a casa ficando escura
Um cd tocando solitário
A vontade de sair um pouco
Não é sair com alguns trocados no bolso
Até o bar da esquina mais próximo
É o gole de cerveja
Cada vez mais amargo sem o seu riso
É você não comentar
Do meu corte de cabelo a noite
As paredes não ecoando
Nossa conversa, cada um em um cômodo
É a gente não fazendo planos
De viagens, do casamento, dos filhos, do futuro
É a gente não se abraçar
Namorar por horas que são escassas demais
É a gente não olhar o outro
E não precisar dizer nada
Não irmos dormir juntos
Quando chegar a meia-noite
É a falta de você
T. 19/10/2004
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Cidade Grande p.m.
Não é o cansaço pós-almoço
É a tarde lenta, é o dia lento
Não é o sol descendo
Por trás dos prédios no fim da tarde
Não é voltar pra casa
E encontrar o silêncio
É a casa ficando escura
Um cd tocando solitário
A vontade de sair um pouco
Não é sair com alguns trocados no bolso
Até o bar da esquina mais próximo
É o gole de cerveja
Cada vez mais amargo sem o seu riso
É você não comentar
Do meu corte de cabelo a noite
As paredes não ecoando
Nossa conversa, cada um em um cômodo
É a gente não fazendo planos
De viagens, do casamento, dos filhos, do futuro
É a gente não se abraçar
Namorar por horas que são escassas demais
É a gente não olhar o outro
E não precisar dizer nada
Não irmos dormir juntos
Quando chegar a meia-noite
É a falta de você
T. 19/10/2004
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Textos antigos: "Cidade Grande a.m."
Estes são meus 'bebês', os dois dos quais mais me orgulho de ter escrito...
E surgiram prontos, só transcrevi pro papel, sem computador, sem sono, sem muita coisa pra fazer na época...
Espero que gostem!
-
Cidade Grande a.m.
Não é dia ainda
Tampouco é noite
Os pássaros vêm à janela
Para nos acordar
A cidade no seu movimento contínuo
Começa a se encher novamente
Um café forte, uma chuva fina
O céu escuro e cinzento
Numa manhã de Primavera que conserva
A tristeza do Inverno
Não fosse pelas árvores verdes
E flores que voltam a aparecer
Não é a casa vazia
É uma pessoa solitária
Olhando pelo vidro embaçado
O amanhecer frenético do mundo
Um mal necessário
É uma foto tirada
Com um fundo em movimento
Sem opção, apenas uma pessoa
É o meu lugar vazio, quase sem vida
Hora de cuidar das plantas, depois sair
Não é seu travesseiro intacto
No seu lado da cama
É a sua falta à esse lugar
A incerteza de que irá voltar
Não é a tv falando sozinha
É a poltrona sem vestígios de ser usada
Não é o ar poluído, não é o barulho
Entrando pelas janelas
É a sua voz que não se ouve mais
Por aqui, ultimamente
Não é a pressa de sairmos
Juntos, para ganhar o dia
É a lentidão com que tudo funciona
Não é a longa madrugada
É olhar para o teto e falar sozinho
Não é depressão
É só a tristeza de você não estar aqui
Não é o ritmo lento da manhã
É o pensamento em uma só coisa
Pessoa, tempo e lugar
T. 19/10/2004
E surgiram prontos, só transcrevi pro papel, sem computador, sem sono, sem muita coisa pra fazer na época...
Espero que gostem!
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Cidade Grande a.m.
Não é dia ainda
Tampouco é noite
Os pássaros vêm à janela
Para nos acordar
A cidade no seu movimento contínuo
Começa a se encher novamente
Um café forte, uma chuva fina
O céu escuro e cinzento
Numa manhã de Primavera que conserva
A tristeza do Inverno
Não fosse pelas árvores verdes
E flores que voltam a aparecer
Não é a casa vazia
É uma pessoa solitária
Olhando pelo vidro embaçado
O amanhecer frenético do mundo
Um mal necessário
É uma foto tirada
Com um fundo em movimento
Sem opção, apenas uma pessoa
É o meu lugar vazio, quase sem vida
Hora de cuidar das plantas, depois sair
Não é seu travesseiro intacto
No seu lado da cama
É a sua falta à esse lugar
A incerteza de que irá voltar
Não é a tv falando sozinha
É a poltrona sem vestígios de ser usada
Não é o ar poluído, não é o barulho
Entrando pelas janelas
É a sua voz que não se ouve mais
Por aqui, ultimamente
Não é a pressa de sairmos
Juntos, para ganhar o dia
É a lentidão com que tudo funciona
Não é a longa madrugada
É olhar para o teto e falar sozinho
Não é depressão
É só a tristeza de você não estar aqui
Não é o ritmo lento da manhã
É o pensamento em uma só coisa
Pessoa, tempo e lugar
T. 19/10/2004
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quinta-feira, 7 de junho de 2007
Mudernidade
[pedindo licença para a autora da interjeição do título]...
No dicionário, temos como mais perto de 'modernidade':
modernice s.f. 1 Apego exagerado a coisas ou idéias modernas. 2 Mania de querer passar por moderno.
E para nós, seres humanos do século XXI, dotados de polegares opositores e o chamado 'livre arbítrio', mudernidade vem a ser algo muito comum, caminhando próximo com a modernice.
Hoje tudo está na rede. Quer achar um endereço? Sites de mapas temos vários. Quer fazer uma pesquisa? Wikipedia está lá maravilhosamente nos esperando. Quer achar sites com conteúdos específicos, ou mesmo aquele poema que você não acha mais porque seu livro do colégio está perdido em algum lugar do passado, Google nele!
É tudo tão fácil que chega a ser ridiculamente preguiçoso. Graças ao bom Deus nos meus tempos de colégio o Google ainda caminhava, pois assim aprendi que trabalho escolar não é ctrl + c, ctrl + v e ctrl + p... Há até poucos anos atrás aprendíamos a pensar, hoje aprendemos a pesquisar e copiar, e os microssegundos que a pesquisa dura dão uma noção do 'orgasmo intelectual' que é procurar algo na rede... Hoje há de tudo, até em exagero. Muito exagero, por sinal. Nos meus tempos de colégio sofríamos de escassez de informações na rede, assim tínhamos o hábito de pegar livros na biblioteca [ah sim, na faculdade também, mas nela havia a desculpa dos conteúdos serem extremamente específicos...] Hoje não, sofremos sim pela superabundância de informações. É tanta coisa em tanto lugar que separar o joio do trigo não é pra qualquer um...
E isso se levarmos em conta apenas a esfera de conteúdo 'útil' da rede, pois o inútil é amplamente maior [redundantemente dizendo]. Programas dos mais diversos, cada um pra um tipo específico de ação. Quer baixar músicas ou vídeos? Há um programa. Quer proteger o computador? Existem vários tipos de programas, do antivírus ao firewall... Quer se comunicar? Nossa, programas de mensagens instantâneas são cada vez mais diversos e multifuncionais... Faz- se de tudo para que você não saia da frente da tela por um minuto. Jogos, conversas em vídeo, áudio, manuscrito, chats... Se duvidar logo vai ter como mandar sinal de fumaça por eles!
[E vejam bem, ainda nem falei dos sites...]
Ah sim, pois bem, os sites. Com a explosão da internet no nosso país, quando a internet gratuita surgiu, eles foram ficando cada vez mais aprimorados. Novas linguagens de programação eram dominadas pelos nossos amigos que identificaram nisso uma boa oportunidade pessoal, financeira, etc etc., com a contribuição, claro, da melhoria gradual nos hardwares dos usuários de computadores. Sites de jogos, enciclopédias virtuais, comunidades mundiais de pessoas, postagem de vídeos, blogs, fotos, etc etc...
Muito bonito e próspero, por sinal.
Mas aí há um pequeno problema, que começou como uma coceirinha de nada e foi crescendo... E crescendo... E logo se tornará um problema de âmbito nacional: nossas redes de telecomunicações, sob raras exceções, são velhas e desgastadas. Alguns muitos lugares do Brasil nem banda larga têm ainda [e vejam bem, nem são lugares isolados.] É no mínimo curioso que no país da urna eletrônica [que já deveria ter sido exportada] não haja uma rede de telecomunicações capaz de dar conta do fluxo de informação que rola na rede. Claro, por isso todos nós temos uma grande culpa, com nossa avidez por nos mudernizarmos...
E nos irritamos a ponto de querer descontar nos nossos 'pobres' hardwares, que nada têm a ver, estão ali se esforçando, como máquinas, para nos trazer tudo que os dedos clicam através do mouse e digitam pelo teclado. É tão engraçado que para dormirmos tranquilos temos que dar um alt + F4 na mente, senão ficamos pensando no que deixamos de fazer na rede no dia que passou...
Para terminar, um ótimo exemplo do que a mudernidade nos traz: o ato de emular [reproduzir com efeitos próximos] as coisas. Começou com jogos de videogames quase extintos, como nosso saudoso Atari, e hoje já emularam até as drogas. E com resultados muito próximos aos reais. [Aí os leitores vão me perdoar, mas eu como bom careta que sou, nunca experimentei drogas ilícitas...]
Mas confio, evidentemente, na descrição de quem já as tomou. E a emulação de sentimentos não parou com as drogas não. Estão indo cada vez mais longe, reproduzindo sensações do big-bang [sim, aquele mesmo que originou o Sistema Solar], de estar sonhando acordado [e eu realmente me senti levitando!], sensações de estar fisicamente com alguém que não está perto de você [e olha que os resultados são bons...], sensações de criatividade e inspiração, e, pasmem, até de orgasmos.
Ahh, essa mudernidade... Eu prefiro ser careta, baixar e-books pra ler, ter conversas com pessoas cults que tenham gostos que completem os meus, passar o tempo a toa pesquisando sobre filósofos dos quais eu ainda não li as obras, ver filmes que me deixem com cara-de-ponto-de-interrogação, e , principalmente, procurar nessas poucas pessoas algo que me inspire, que me incite. E consegui. Obrigado, Srta. autora do termo que eu tomei emprestado! Me deixaste com o ponto de interrogação na testa, hoje.
E, ao elaborar um texto capaz de descrever toda essa mudernização em minha mente, a sensação quando a conclusão deste texto pseudo-explicativo se aproxima, é a de um orgasmo intelectual. Desta vez sem aspas, porque essa é uma sensação que mesmo os brilhantes técnicos do I-doser devem demorar MUITO a conseguir reproduzir...
[Ah, como eu amo a metalinguagem.......]
No dicionário, temos como mais perto de 'modernidade':
modernice s.f. 1 Apego exagerado a coisas ou idéias modernas. 2 Mania de querer passar por moderno.
E para nós, seres humanos do século XXI, dotados de polegares opositores e o chamado 'livre arbítrio', mudernidade vem a ser algo muito comum, caminhando próximo com a modernice.
Hoje tudo está na rede. Quer achar um endereço? Sites de mapas temos vários. Quer fazer uma pesquisa? Wikipedia está lá maravilhosamente nos esperando. Quer achar sites com conteúdos específicos, ou mesmo aquele poema que você não acha mais porque seu livro do colégio está perdido em algum lugar do passado, Google nele!
É tudo tão fácil que chega a ser ridiculamente preguiçoso. Graças ao bom Deus nos meus tempos de colégio o Google ainda caminhava, pois assim aprendi que trabalho escolar não é ctrl + c, ctrl + v e ctrl + p... Há até poucos anos atrás aprendíamos a pensar, hoje aprendemos a pesquisar e copiar, e os microssegundos que a pesquisa dura dão uma noção do 'orgasmo intelectual' que é procurar algo na rede... Hoje há de tudo, até em exagero. Muito exagero, por sinal. Nos meus tempos de colégio sofríamos de escassez de informações na rede, assim tínhamos o hábito de pegar livros na biblioteca [ah sim, na faculdade também, mas nela havia a desculpa dos conteúdos serem extremamente específicos...] Hoje não, sofremos sim pela superabundância de informações. É tanta coisa em tanto lugar que separar o joio do trigo não é pra qualquer um...
E isso se levarmos em conta apenas a esfera de conteúdo 'útil' da rede, pois o inútil é amplamente maior [redundantemente dizendo]. Programas dos mais diversos, cada um pra um tipo específico de ação. Quer baixar músicas ou vídeos? Há um programa. Quer proteger o computador? Existem vários tipos de programas, do antivírus ao firewall... Quer se comunicar? Nossa, programas de mensagens instantâneas são cada vez mais diversos e multifuncionais... Faz- se de tudo para que você não saia da frente da tela por um minuto. Jogos, conversas em vídeo, áudio, manuscrito, chats... Se duvidar logo vai ter como mandar sinal de fumaça por eles!
[E vejam bem, ainda nem falei dos sites...]
Ah sim, pois bem, os sites. Com a explosão da internet no nosso país, quando a internet gratuita surgiu, eles foram ficando cada vez mais aprimorados. Novas linguagens de programação eram dominadas pelos nossos amigos que identificaram nisso uma boa oportunidade pessoal, financeira, etc etc., com a contribuição, claro, da melhoria gradual nos hardwares dos usuários de computadores. Sites de jogos, enciclopédias virtuais, comunidades mundiais de pessoas, postagem de vídeos, blogs, fotos, etc etc...
Muito bonito e próspero, por sinal.
Mas aí há um pequeno problema, que começou como uma coceirinha de nada e foi crescendo... E crescendo... E logo se tornará um problema de âmbito nacional: nossas redes de telecomunicações, sob raras exceções, são velhas e desgastadas. Alguns muitos lugares do Brasil nem banda larga têm ainda [e vejam bem, nem são lugares isolados.] É no mínimo curioso que no país da urna eletrônica [que já deveria ter sido exportada] não haja uma rede de telecomunicações capaz de dar conta do fluxo de informação que rola na rede. Claro, por isso todos nós temos uma grande culpa, com nossa avidez por nos mudernizarmos...
E nos irritamos a ponto de querer descontar nos nossos 'pobres' hardwares, que nada têm a ver, estão ali se esforçando, como máquinas, para nos trazer tudo que os dedos clicam através do mouse e digitam pelo teclado. É tão engraçado que para dormirmos tranquilos temos que dar um alt + F4 na mente, senão ficamos pensando no que deixamos de fazer na rede no dia que passou...
Para terminar, um ótimo exemplo do que a mudernidade nos traz: o ato de emular [reproduzir com efeitos próximos] as coisas. Começou com jogos de videogames quase extintos, como nosso saudoso Atari, e hoje já emularam até as drogas. E com resultados muito próximos aos reais. [Aí os leitores vão me perdoar, mas eu como bom careta que sou, nunca experimentei drogas ilícitas...]
Mas confio, evidentemente, na descrição de quem já as tomou. E a emulação de sentimentos não parou com as drogas não. Estão indo cada vez mais longe, reproduzindo sensações do big-bang [sim, aquele mesmo que originou o Sistema Solar], de estar sonhando acordado [e eu realmente me senti levitando!], sensações de estar fisicamente com alguém que não está perto de você [e olha que os resultados são bons...], sensações de criatividade e inspiração, e, pasmem, até de orgasmos.
Ahh, essa mudernidade... Eu prefiro ser careta, baixar e-books pra ler, ter conversas com pessoas cults que tenham gostos que completem os meus, passar o tempo a toa pesquisando sobre filósofos dos quais eu ainda não li as obras, ver filmes que me deixem com cara-de-ponto-de-interrogação, e , principalmente, procurar nessas poucas pessoas algo que me inspire, que me incite. E consegui. Obrigado, Srta. autora do termo que eu tomei emprestado! Me deixaste com o ponto de interrogação na testa, hoje.
E, ao elaborar um texto capaz de descrever toda essa mudernização em minha mente, a sensação quando a conclusão deste texto pseudo-explicativo se aproxima, é a de um orgasmo intelectual. Desta vez sem aspas, porque essa é uma sensação que mesmo os brilhantes técnicos do I-doser devem demorar MUITO a conseguir reproduzir...
[Ah, como eu amo a metalinguagem.......]
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